Enquanto São Bernardo recebe kits de testes rápidos, Magalhães amarga com Salários atrasados e falta de EPIs


Sem resposta da Secretaria Municipal de Saúde de Magalhães de Almeida, e principalmente do prefeito Tadeu Sousa, sobre  a falta de equipamentos de proteção individual, e atraso no pagamento dos profissionais de saúde desde o primeiro ofício, encaminhado ainda em meados de março e o último, do dia 22 de abril, assinado por representantes dos Enfermeiros, Técnicos e Agentes Comunitários de Saúde, dando prazo até esta segunda feira 27, para que o município se pronunciasse sobre a problemática, novamente a resposta foi o silêncio em desrespeito às dezenas de profissionais que estão na linha de frente da rede municipal, que não terão outra alternativa senão paralisar totalmente o atendimento, até que a prefeitura tome as devidas providências para a segurança de todos os profissionais das unidades, e honre com o pagamento com mais de seis meses de atraso.

Com esforço da Secretaria de saúde foram encaminhados alguns equipamentos em quantidade insuficiente e qualidade insatisfatória para alguns postos, já que o prefeito não  mostrou interesse em resolver a problemática, Segundo  os representantes dos enfermeiros, embora o determinado tenha sido expresso e claro, “quantidade de equipamentos suficiente para todos e pelo tempo que durar a pandemia”, o que foi entregue em alguns postos foram apenas máscaras e álcool em gel suficientes apenas à execução do trabalho do enfermeiro e por duas semanas no máximo. 

“Compreendemos a importância do nosso trabalho neste momento difícil para todos, mas somos pais, mães e filhos de alguém que não podemos colocar em risco. É a nossa saúde e a saúde dos nossos familiares, sem falar da responsabilidade como profissionais da área, que atuando de qualquer jeito, podemos ser agentes de propagação, transmitindo a doença a indivíduos saudáveis”, relataram os profissionais de saúde. 




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