Nesta quarta-feira (2), a Polícia Federal revelou em uma coletiva de imprensa sobre a Operação Acauã - que desbaratou um esquema de desvio de verbas do Samu de São Luís -, que o combustível que deveria abastecer as ambulâncias do serviço pode ter sido usado na campanha do ex-prefeito João Castelo (PSDB).
A PF descobriu, no bojo da operação, que o valor gasto com combustíveis quintuplicou. Até setembro, eram gastos cerca de R$ 20 mil por mês. Em outubro, exatamente o mês das eleições, esse valor subiu para R$ 100 mil.
O aumento chamou a atenção dos federais. “Apesar de estar ainda no início, podemos adiantar que há fortes indícios de que a verba do combustível possa ter sido usada no ano passado, em campanhas de candidatos a prefeitos e vereadores”, revelou o delegado executivo e superintendente em exercício da Polícia Federal, Gustavo Leite de Souza.
Além disso, a PF descobriu que a empresa contratada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para prestar serviço de manutenção em ar-condicionados e aparelhos hospitalares, a Rimax, era do então superintendente de Administração e Finanças do próprio Samu, Jacques Aranha. Com informações do Blog do Gilberto Léda.
Fonte: suacidade
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