A situação é comum em Araioses; algum equipamento da CAEMA quebra e a população fica dias sem abastecimento. Embora a conta nas residências não atrase e a água não seja das melhores, dessa vez, a interrupção no fornecimento trouxe a tona um problema ainda maior: Quem não tem dinheiro para comprar água mineral, não tem opção de água tratada nem para passar um café em João Peres.
Isso ocorre porque o único chafariz público do povoado está com a água imprópria para o consumo. Moradores reclamam que a água apresenta mau cheiro e uma nata esbranquiçada se forma minutos depois que o liquido fica parado. Usuários reclamam que a fonte não é limpa e está abandonada pela prefeitura. E encontrar bichos mortos nas proximidades do poço não é raro.
A água do Rio Magu também não é a mesma, suas qualidades de cristalina e pura deram lugar a dejetos lançados por moradores e incapacidade de se revitalizar, com a maior parte do seu canal tomado pelo mato subindo em direção a nascente.
Deixar a população bebendo água imprópria é um ato desleal! E agora Valeria do Manin?
Marcio Maranhão
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