- Achei que as dores, que tive durante esses anos, eram por eu fazer muito esforço, porque eu sempre trabalhei pesado, em olaria e também como doméstica. Mas não imaginava que elas [as dores] seriam por causa da facada – disse, surpresa, logo após a realização de um simples exame de de raio-x que mostrou o objeto em seu corpo.
Rosmari preferiu esquecer o dia em que foi agredida e passou a guardar a história para si. Mas, com o passar do tempo, a doméstica começou a sentir muitas dores nas costas, o que a levou a procurar vários médicos.
- Foram anos e anos indo ao médico e ouvindo que o meu problema era muscular, ou mesmo tendinite e bursite. Sempre eram esses os diagnósticos. E a dor só passava quando eu tomava injeção – lembra.
A doméstica chegou a ser submetida a sessões de fisioterapia, prescrita por um dos médicos que a atendeu durante esses anos. Segundo o médico, apesar das dores, o risco de morte para a doméstica foram mínimos, já que o objeto ficou alojado em uma área segura.
A cirurgia de Rosmari para a retirada do objeto foi feita na Policlínica de Sorocaba na última semana.
DO G1, COM EDIÇÃO DO GAZETA DA ILHA
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